Olimpíadas de Língua Portuguesa - Edição 2016
Textos Selecionados
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA CORONEL GASPARINO ZORZI
ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
8ª AGÊNCIA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA CORONEL GASPARINO ZORZI
Aluno: Isabela P.
Silochi
Professora: Rosemery
Recalcatti
Som automotivo
O lugar onde vivo é uma cidade do meio-oeste catarinense, com população
de aproximadamente trinta e cinco mil habitantes. A economia do município
baseia-se na agricultura. Justificando estão porque leva o título de Celeiro
Catarinense.
Campos Novos está em constante crescimento, e o aumento de problemas
decorrentes na cidade aumenta também. Atualmente, a maior reclamação da
população é a apreensão de som automotivo, onde reclamam das atitudes dos
policiais, pensando até mesmo que são eles que fazem as leis, julgando-os,
falando mal, culpando-os.
Os policiais, assim como a sociedade em geral, precisam cumprir as leis,
está claro no artigo 42 da Lei n 3.688, de 3 de outubro de 1941, que dispões:
Perturbar alguém, o trabalho ou o sossego alheio: I – com gritaria e algazarra:
II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa em desacordo com as prescrições
legais: III abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos: IV –
provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem
guarda: onde a pena é prisão simples de quinze dias a três meses, ou multa.
Existe em nossa sociedade um conceito generalizado de que a produção de ruídos
é permitida, por alguma lei até às 22 horas. Não sendo verdadeira essa
premissa, um limite “usual” para os ruídos que estão no cotidiano com som alto,
sabendo que é proibido.
Além disso, muitas pessoas usaram a rede social – Facebook, mais
especificamente em uma página criada com o nome: “Reclame ou Elogie Aqui,
Consumidor de Campos Novos”, onde sem conhecimento da lei acabaram difamando os
policiais de Campos Novos, falando que deveriam prender bandidos e não o som.
Segundo o Sargento da Polícia Militar de Campos Novos, Ricardo Silochi, “ao se
deparar com essas situações, tentamos usar o bom senso para amenizar o conflito
gerado por parte de algumas pessoas que não se colocam no lugar do perturbado
e, na maioria das vezes acabamos apreendendo os equipamentos por falta de
compreensão do abordado, que só pensam nos próprios direitos e não nos deveres.
Logo nossos policiais só estão fazendo o que está escrito em lei.
Do seu ponto de vista, a lei deveria ser ainda mais rígida com quem
causa perturbação alheia e a população se conscientizar entre o certo e errado,
denunciando e sabendo até onde vai sua liberdade.
Por fim, causar perturbação alheia derivado de
som, é crime, não custa nada saber a hora e o lugar certo. Os policiais não fazem
as leis, apenas a cumprem. Lembre-se, respeitar em qualquer circunstância todos
que o cercam, para também ser respeitado.
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Aluno(a): Jheniyfer Gabriele de Souza
Professor(a): Carla Francisca Pereira
Venham morar aqui
Quero tanto falar
Da minha felicidade
Pra todas as crianças
Que moram em outras
cidades.
Aqui podemos estudar
Com maior dedicação
Temos os melhores
professores
Que gostam da sua
profissão.
Tem também vários
projetos
Dentro da Educação
Resgatando a cultura da
nossa
Região.
Minha terra é um celeiro
De 135 anos de glória
Maior produtor de grãos
Registrado já na
história.
Quero pedir pra Deus
Colorir de bênçãos o
trabalhador
Para que não falte
alimentos
Na mesa de um sonhador.
Recebemos muita gente
Desse nosso mundão a
fora
Vindo em busca de
trabalho
Nesta terra tão garbosa.
Sou criança inteligente
Gosto muito de estudar
Vou lutar por esta terra
Porque aqui é meu lugar.
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Aluna: Maria Alina
Machado Tavares
Professora: Aline Fraga
de Almeida
Lembranças
São como fotografias, as imagens são nítidas.
Um
grande campo, terra, grama, mato, uma igreja e duas ou três casas de algum
fazendeiro rico ou algum coronel que resolveu investir na cidade.
Um
pouco mais recentemente, temos algumas pessoas, a pé, de carroça, cavalo,
vieram à cidade buscar o que faltou em casa, um pedaço de fazenda, linha, não
sei, eram tão jovens... crianças e adolescentes, com suas sacolas, dentro levam
seu material para estudar, estão cansados, andaram seis quilômetros e
setecentos metros para chegar à escola, mas seu pensamento está no fim do dia,
quando chegam em casa e tardam na rua jogando bets ou taco, aquelas crianças
eram livros abertos, seus olhos eram espelhos de seus pensamentos. O brilho que
continham refletiam respeito.
Parece
que... as boas lembranças se foram, ficaram esquecidas. Todos os dias o mesmo
filme passa diante de meus olhos, vejo muitas casas, carros, prédios, ruas, mas
não vejo pessoas. Vejo robôs. Andando para todos os lados, jovens mascarados,
escondendo seus ser, crianças que ficam trancadas em casa tendo seus cérebros
manipulados, já não brincam na rua porque podem ser atropelados por algum sem
noção. Infelizmente essa é a realidade do tempo que transforma: de um campo
vazio em uma cidade que cresce cada vez mais... Pessoas felizes e livres em
seres robóticos e sérios, loucos por dinheiro.
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Aluno:
Adrian José Fogaça
Professora:
Aline Fraga de Almeida
Ano novo é tempo de mudar
Agora
vou falar sobre o lugar onde eu moro. A rua em que vivo é barulhenta, tem
vizinho de todo estilo, os gatos morrem todo dia, devido a loucos de carro que
passam voando, quando saio na rua tenho que tomar o maior cuidado possível para
não ser atropelado, os cães que dormiam à noite no maior sossego já não dormem
mais. Na rua em que moro não há eco vindo devido aos becos fechados.
Na
escuridão da moradia nada ilumina, pois na rua em que moro tem refletores que
não acendem, nessa rua não há pecado só há pecador, lá o filho desrespeita o
pai porque não quer ser seu filho, as árvores secaram devido à ação humana, na
igreja não há ninguém de joelho temendo a sombra em sua alma, a rua onde moro é
pavorosa, é um rua de violência e maldade, isso é evidente a maldade e a
crueldade, são inventos da razão humana, a violência reage por uma dinâmica
própria quando desencadeada, diante da sociedade ela se deixa dominar ou reage
com o tempo, as pessoas direitas são guiadas pela honestidade eu digo que a
maldade de falsos é sua própria desgraça nunca retribua maldade com vingança,
pois o vingador é sempre o mais infeliz, o melhor é viver uma vida de luta e
batalhas, entro em meu quarto para inspirar um pouco de paz, nessa rua há fuga
para manter a vida, estou alucinando com barulhos de arma de fogo, trata-se de
uma rua como as demais, com os mesmo problemas diários.
É ano novo, tempo de mudar,
ser responsável não é só trabalhar, é sim por cada ato que começamos amadurecer
é assim que as pessoas querem nos ver, pois se quiser que tenham orgulho de
vocês basta responsáveis vocês serem.
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